Policiais civis da Delegacia de Juína cumpriram, na segunda-feira (3.2), mandados judiciais contra investigados por um homicídio ocorrido no final de dezembro passado, no município de Castanheira, região noroeste de Mato Grosso.
A vítima, identificada como Vanderson Ferreira da Costa, conhecido como “Tota”, de 26 anos, foi encontrada morta em uma estrada do município de Castanheira, a sete quilômetros da cidade, no dia 29 de dezembro. Ele tinha mãos e pés amarrados, além de um grande corte no pescoço.
Após análise de imagens de videomonitoramento e relato de testemunhas, a equipe policial chegou à identificação dos autores do homicídio. A vítima foi morta por supostamente ter dívida de drogas com a facção responsável pelo tráfico em Castanheira, liderada por um dos investigados.
Nesta segunda-feira, a equipe policial cumpriu os mandados de prisão contra um dos criminosos, responsável em atrair a vítima à cidade onde ocorreu o crime. O segundo mandado de prisão foi de outro envolvido no crime que já estava detido por tráfico e integração de organização criminosa no Centro de Detenção Provisória de Juína. Outros dois responsáveis pela execução de Vanderson estão foragidos e seguem sendo procurados.
O delegado Ronaldo Binoti Filho explica que, com a conclusão das investigações sobre a execução de Vanderson, a Polícia Civil concluiu o último inquérito sobre crimes de homicídio ocorridos nas cidades de Juína e Castanheira.
“Todos os crimes contra a vida foram devidamente elucidados e cerca de 40 criminosos ligados às execuções estão indiciados e presos”, pontuou o delegado, acrescentando que o trabalho repressivo e ações preventivas colaboraram para reduzir os homicídios na região quando comparados ao ano de 2023.
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus MT) realizou, nesta terça-feira (11.7), uma grande operação de revista em 33 unidades prisionais de Mato Grosso, em que foram apreendidos celulares, carregadores, armas artesanais e drogas.
A ação ocorreu simultaneamente em todas as unidades e mobilizou todo o efetivo da Polícia Penal. Ao todo, foram apreendidos 39 aparelhos celulares, 278 porções de drogas, 15 armas artesanais, 23 carregadores tradicionais e um portátil, 15 chips telefônicos, 11 fones de ouvido, 18 litros de bebidas artesanais e uma balança de precisão.
Das 33 unidades em que as revistas foram realizadas, em 20 não foi encontrado nenhum material ilícito, o que mostra o resultado das ações da Polícia Penal nas unidades prisionais desde o início do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas.
“O trabalho da Polícia Penal contra as facções criminosas tem sido constante e assim continuará. Um celular na mão de um preso é uma arma e pode custar muitas vidas. Então, seguiremos combatendo a entrada de equipamentos eletrônicos nas unidades prisionais por todos os meios possíveis, até chegarmos ao dia em que faremos uma operação e nenhum celular será encontrado”, afirmou o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.
As duas unidades com o maior número de celulares apreendidos nesta terça-feira (11) foram a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e a Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correia, a “Mata Grande”, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).
Na PCE foi descoberto um novo modo de esconderijo para aparelhos celulares criado pelos reeducandos: nos pratos que os são fornecidos para a alimentação.
Foram localizados e apreendidos na unidade 21 aparelhos celulares, duas carcaças de celulares, 60 porções de drogas, oito fontes de carregadores, 12 cabos USB, dois fones de ouvido, uma balança de precisão e um carregador portátil.
Já na “Mata Grande”, onde a operação contou com a participação da cadela farejadora K9 Glock, foram encontradas 11 porções de drogas, nove celulares, sete fontes e 10 cabos de carregadores, sete chips telefônicos e sete fones de ouvido.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.AceitarLeia nossa política de privacidade
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.AceitarLeia nossa política de privacidade