Duas irmãs foram presas em flagrante, nesta segunda-feira (3.2), pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande, pelo crime de extorsão majorada contra um motorista de aplicativo.
A unidade especializada recebeu a comunicação da vítima, que informou ter sido extorquido por duas garotas de programa e um travesti. O motorista contou que foi ameaçado com arma cortante e tapas no rosto e obrigado a informar a senha de seu cartão, que foi passado na máquina de uma das garotas, totalizando o valor de R$ 5 mil, além de outros R$ 300 transferidos via PIX.
Após diligências ininterruptas realizadas pela equipe da Derf de Várzea Grande, os investigadores identificaram uma das suspeitas envolvidas, que recebeu os valores tomados da vítima. Ela foi encontrada em um condomínio de Cuiabá, junto com a irmã, que também participou do crime e alegou que recebeu a quantia de R$ 1,5 mil. A terceira envolvida na extorsão, uma travesti, já foi identificada e segue sendo procurada.
As três suspeitas envolvidas foram reconhecidas formalmente pela vítima.
As duas irmãs, de 28 e 26 anos, foram conduzidas à Derf de Várzea Grande, autuadas em flagrante pelo crime de extorsão majorada e encaminhadas para audiência de custódia na Comarca da cidade.
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus MT) realizou, nesta terça-feira (11.7), uma grande operação de revista em 33 unidades prisionais de Mato Grosso, em que foram apreendidos celulares, carregadores, armas artesanais e drogas.
A ação ocorreu simultaneamente em todas as unidades e mobilizou todo o efetivo da Polícia Penal. Ao todo, foram apreendidos 39 aparelhos celulares, 278 porções de drogas, 15 armas artesanais, 23 carregadores tradicionais e um portátil, 15 chips telefônicos, 11 fones de ouvido, 18 litros de bebidas artesanais e uma balança de precisão.
Das 33 unidades em que as revistas foram realizadas, em 20 não foi encontrado nenhum material ilícito, o que mostra o resultado das ações da Polícia Penal nas unidades prisionais desde o início do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas.
“O trabalho da Polícia Penal contra as facções criminosas tem sido constante e assim continuará. Um celular na mão de um preso é uma arma e pode custar muitas vidas. Então, seguiremos combatendo a entrada de equipamentos eletrônicos nas unidades prisionais por todos os meios possíveis, até chegarmos ao dia em que faremos uma operação e nenhum celular será encontrado”, afirmou o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.
As duas unidades com o maior número de celulares apreendidos nesta terça-feira (11) foram a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e a Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correia, a “Mata Grande”, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).
Na PCE foi descoberto um novo modo de esconderijo para aparelhos celulares criado pelos reeducandos: nos pratos que os são fornecidos para a alimentação.
Foram localizados e apreendidos na unidade 21 aparelhos celulares, duas carcaças de celulares, 60 porções de drogas, oito fontes de carregadores, 12 cabos USB, dois fones de ouvido, uma balança de precisão e um carregador portátil.
Já na “Mata Grande”, onde a operação contou com a participação da cadela farejadora K9 Glock, foram encontradas 11 porções de drogas, nove celulares, sete fontes e 10 cabos de carregadores, sete chips telefônicos e sete fones de ouvido.
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